Pena capital já não era aplicada desde 1988 mas o ano passado ainda havia 12 pessoas no chamado corredor da morte. Igreja Católica aplaude a medida que considera benéfica para fazer crescer a democracia
Pena capital já não era aplicada desde 1988 mas o ano passado ainda havia 12 pessoas no chamado corredor da morte. Igreja Católica aplaude a medida que considera benéfica para fazer crescer a democraciaO Parlamento do Burkina Faso aprovou a abolição da pena de morte do código penal, entrando assim oficialmente na lista de países que já não aplicam a pena capital. a última execução tinha-se registado em 1988, mas segundo o último relatório da amnistia Internacional, em finais de 2017, ainda havia 12 pessoas no chamado corredor da morte. Em declarações ao site oficial do Vaticano, o padre Ludovic Tougouma, que foi missionário no Burkina Faso, classificou a medida como uma reviravolta histórica e um passo em frente muito importante. É uma garantia para prevenir a possibilidade de alguém abusar da lei no futuro e fazer executar novamente a pena, mesmo que nunca tenha sido usada por décadas, sublinhou o sacerdote. a Comunidade de Santo Egídio, desde sempre empenhada no combate ao recurso da pena de morte, também reagiu com agrado à decisão dos deputados. Trata-se de uma decisão que faz crescer a democracia e os direitos humanos num continente onde nos últimos anos se expandiu significativamente a área dos Estados abolicionistas de direito ou de facto, pode ler-se numa nota emitida pela congregação.