Governo ordenou a expulsão de dezenas de imãs e o encerramento de sete mesquitas financiadas pela Turquia. Executivo diz que a radicalização não tem lugar no país
Governo ordenou a expulsão de dezenas de imãs e o encerramento de sete mesquitas financiadas pela Turquia. Executivo diz que a radicalização não tem lugar no país O governo da Áustria anunciou uma ofensiva contra o Islão político, esta sexta-feira, 8 de junho, ao decretar a expulsão de dezenas de imãs e o encerramento de sete mesquitas financiadas pela Turquia. as sociedades paralelas, o Islão político e a radicalização não têm lugar no nosso país, justificou o chanceler austríaco, Sebastian Kurz. a medida é encarada como uma resposta ao escândalo provocado pelas imagens, difundidas no princípio do ano, de crianças vestidas de soldados recriando uma emblemática batalha otomana da Primeira Guerra Mundial, numa mesquita financiada pela Turquia. O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já fez saber, através do seu porta-voz, que considera esta decisão como o resultado de uma onda de populismo, islamofobia, racismo e discriminação. Mas Kurz refuta estas acusações. Neste momento, vivem na Áustria cerca de 360 mil pessoas de origem turca. E as relações entre ankara e Viena continuam particularmente tensas, sobretudo após a repressão posterior à tentativa de golpe de Estado contra Erdogan, em julho de 2016.