Especialista em direitos humanos critica políticas dos Estados Unidos da américa para abordar a pobreza, revelando que cerca de 5,3 milhões de norte-americanos vivem em condições terceiro-mundistas Especialista em direitos humanos critica políticas dos Estados Unidos da américa para abordar a pobreza, revelando que cerca de 5,3 milhões de norte-americanos vivem em condições terceiro-mundistas Cruel e desumana. É assim que o relator da ONU, Philip alston, classifica a política dos Estados Unidos da américa (EUa), cuja estratégia para abordar a pobreza parece ser criminalizar e estigmatizar os que necessitam de ajuda. Resultado: apesar de ser uma das nações mais ricas do mundo, o país mantém na miséria cerca de 40 milhões de pessoas. No relatório que vai apresentar ao Conselho de Direitos Humanos, a 21 de junho, alston revela que entre os 40 milhões de pobres, 18,5 milhões encontram-se em situação de pobreza extrema e 5,3 milhões em condições classificadas de terceiro-mundistas. Isto porque o corte nos impostos às empresas e aos mais ricos, determinado pela administração Trump, parece desenhado para maximizar a desigualdade e levar à penúria milhões de trabalhadores e os que não podem trabalhar. Os Estados Unidos têm uma das mais altas taxas de desigualdade entre os países ocidentais. O corte de impostos beneficia assustadoramente os ricos e agrava a desigualdades, refere o relatório, destacando ainda que o país tem um dos índices mais altos de pobreza e desigualdade entre as nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Para Philip alston, o desprezo pelas pessoas com menos recursos tem-se intensificado com a administração Trump: Vários políticos com quem falei estavam totalmente comprados pela narrativa de que os pobres se aproveitam do sistema de bem-estar social. Isso reflete-se no orçamento para 2019 que assegura que muitos dos beneficiários do sistema devem ser forçados a encontrar emprego e que muitos estão a defraudar o sistema.