Projeto é apresentado em Lisboa e tem como objetivo combater a taxa de falta de atividade física entre adolescentes e adultos. Neste momento, um em cada cinco adultos não se exercita o suficiente
Projeto é apresentado em Lisboa e tem como objetivo combater a taxa de falta de atividade física entre adolescentes e adultos. Neste momento, um em cada cinco adultos não se exercita o suficiente O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, vai estar em Lisboa esta segunda-feira, 4 de junho, para apresentar o Plano de ação Global para o Exercício Físico, um projeto que pretende reduzir a taxa de falta de atividade física entre adolescentes e adultos em 15 por cento, até 2030. O novo plano foi aprovado pela assembleia Mundial de Saúde no passado dia 24 de maio e, segundo uma nota da OMS, oferece aos países uma lista de ações prioritárias, para resolver vários fatores culturais, ambientais, e individuais que influenciam o sedentarismo, numa altura em que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes não se exercitam de forma suficiente. a atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças do coração, acidentes vasculares encefálicos, diabetes e cancro de mama e do cólon. Estes tipos de doenças crónicas são responsáveis por 71 por cento de todas as mortes anuais, incluindo a morte de 15 milhões de pessoas com menos de 70 anos. a agência da ONU alerta ainda para os custos financeiros da falta de exercício. Em todo o mundo, a inatividade física custa cerca de 46 mil milhões de euros em gastos diretos com cuidados de saúde. Deste valor, 57 por cento é custeado pelo setor público. Outros 12 mil milhões devem-se à perda de produtividade.