Relatório de agência das Nações Unidas conclui que a migração entre países africanos pode acelerar o crescimento e transformar positivamente a economia do continente Relatório de agência das Nações Unidas conclui que a migração entre países africanos pode acelerar o crescimento e transformar positivamente a economia do continente a migração regulada no continente africano pode fazer crescer o rendimento per capita 3,5 por cento ao ano e contribuir para o desenvolvimento económico quer dos países de origem, quer dos países de destino, revela o mais recente relatório da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTaD, na sigla em inglês). Os migrantes trazem capacidades e conhecimentos técnicos. Podem contribuir para o aumento da produtividade e gerar mais impostos. ao mesmo tempo, podem dar diferentes tipos de contribuições aos países de origem, ao mandarem dinheiro de volta para as famílias e amigos. Também investem nos países de origem, contribuem para intensificar o comércio entre os dois países e contribuem para a transferência de tecnologia, explicou um dos responsáveis da UNCTaD. Historicamente, os africanos mudam-se mais dentro do continente do que para fora dele. No ano passado, segundo a ONU News, 19 milhões de africanos foram viver para outro país africano e cerca de 17 milhões mudaram-se para o exterior. Estes países também receberam 5,5 milhões de pessoas vindas de outros continentes. Em 2017, o país africano que mais recebeu migrantes foi a África do Sul, seguido da Costa do Marfim, Uganda, Nigéria e Etiópia, todos com mais de um milhão de migrantes. Na Costa do Marfim, estes imigrantes têm o maior impacto económico, cerca de 19 por cento do Produto Interno Bruto.