após cinco anos de confrontos, há milhões de pessoas a precisar de ajuda humanitária. altos quadros da ONU pedem à comunidade internacional que não esqueça a população após cinco anos de confrontos, há milhões de pessoas a precisar de ajuda humanitária. altos quadros da ONU pedem à comunidade internacional que não esqueça a população Pode já não ser motivo de manchetes internacionais, mas o conflito na região este da Ucrânia não está congelado, está vivo e requer a nossa atenção, particularmente para aliviar os custos humanos, afirmou esta semana a subsecretária-geral para os assuntos Políticos das Nações Unidas, Rosemary Di Carlo, numa intervenção no Conselho de Segurança da organização. Segundo a responsável, apesar dos reiterados pedidos para que se respeite o cessar-fogo, os combates não pararam e a quantidade de mortos já ascende a 2. 700, enquanto que cerca de 1,6 milhões de pessoas permanecem deslocadas internamente. Daí, a necessidade de uma maior atenção à população afetada por parte da comunidade internacional. as Nações Unidas estão profundamente preocupadas pela recente degradação da situação na linha de contacto, assim como na área da estação de tratamento de água de Donesk, acrescentou Di Carlo, sublinhando que a infraestrutura, responsável pelo abastecimento de água a 600 mil pessoas, está encerrada por questões de segurança. Para a subsecretária, os acordos de Misnk continuam a ser a base do compromisso da comunidade internacional para restaurar a paz na zona esta da Ucrânia, mas os esforços para manter o diálogo têm conseguido muito pouco. E, apesar das soluções práticas terem sido identificadas, não foram postas em marcha. Mais de 600 mil pessoas estão expostas às hostilidades, as famílias vivem em sótãos e as crianças estudam em escolas que têm sacos de areia nas janelas. Dois estabelecimentos de ensino foram atacados recentemente. as guerras têm um limite e as partes têm que respeitá-lo reclamou, por sua vez, a secretária-geral adjunta para os assuntos Humanitários, Ursula Mueller.