Enviado especial das Nações Unidas para o Médio Oriente receia que a última escalada de confrontos entre israelitas e palestinianos seja um sinal de que a região possa vir a enfrentar uma guerra
Enviado especial das Nações Unidas para o Médio Oriente receia que a última escalada de confrontos entre israelitas e palestinianos seja um sinal de que a região possa vir a enfrentar uma guerra a mais recente escalada de confrontos entre israelitas e palestinianos está a arrastar a Faixa de Gaza para uma guerra com consequências imprevisíveis, alertou esta semana o enviado especial da ONU para o Médio Oriente, Nickolay Mladenov, numa comunicação enviada ao Conselho de Segurança da organização. O Estados Unidos da américa (EUa) pediram uma reunião de urgência para que fossem condenados os recentes ataques do Hamas e da Jihad Islâmica contra Israel, mas o Kuwait, que representa os países árabes, bloqueou o projeto de declaração norte-americano, alegando que iria apresentar o seu próprio projeto para superar a crise com medidas de proteção aos palestinianos. Fontes diplomáticas de Washington, porém, já deram a entender que a proposta do Kuwait não contará com o voto favorável dos EUa. O povo de Gaza não precisa de proteção de uma fonte externa. O povo de Gaza precisa ser protegido do Hamas, disse a representante americana na ONU Nikki Haley. Já o embaixador francês, Francois Delattre, advertiu que a incapacidade do Conselho para adotar uma resposta diante da crise de Gaza prejudica as Nações Unidas. O silêncio não é aceitável para as populações palestiniana e israelita, afetadas por este conflito. Não é aceitável para o mundo, que nos está a observar, sublinhou.