Mais de 22 de milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária no país, sendo que cerca de 18 milhões podem vir a passar fome nos próximos meses. Professores e profissionais de saúde têm os ordenados em atraso
Mais de 22 de milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária no país, sendo que cerca de 18 milhões podem vir a passar fome nos próximos meses. Professores e profissionais de saúde têm os ordenados em atraso Há mais de oito milhões de pessoas a passar fome no Iémen e mais 10 milhões podem cair nesta situação de insegurança alimentar extrema, antes do final do ano, alertou o secretário-geral adjunto da ONU para os assuntos Humanitários, Mark Lowcok, manifestando-se extremamente preocupado com as restrições registadas nas últimas semanas. as agências humanitárias enfrentam cada vez mais restrições, especialmente na parte norte do país, enquanto que a importação de combustível e comida continua muito por baixo dos níveis anteriores ao bloqueio decretado pela coligação liderada pela arábia Saudita, que encerrou em 2017 os principais pontos de entrada para travar a suposta entrega de armas aos rebeldes, sublinhou Lowcok. Convido o governo do Iémen, com o apoio da coligação, a dar passos efetivos para aumentar as importações comerciais de comida, combustível e equipamentos humanitários através de todos os portos do país, adiantou o responsável, reclamando também o pagamento dos salários aos funcionários da administração pública, entre eles professores e profissionais na área da saúde.