Perto de 25 por cento da força de trabalho no país está subaproveitada ou sem acesso a um emprego estável, um número que não era tão alto desde 2012 Perto de 25 por cento da força de trabalho no país está subaproveitada ou sem acesso a um emprego estável, um número que não era tão alto desde 2012 a taxa de subaproveitamento da força de trabalho no Brasil atingiu um nível recorde no primeiro trimestre deste ano, segundo os dados mais recentes publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estima-se que 27,7 milhões de trabalhadores estão subaproveitados, o que corresponde a 24,7 por cento da força de trabalho no país, a maior percentagem desde 2012. De acordo com as informações recolhidas no âmbito da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios, há ainda 4,6 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego, por não conseguirem um emprego adequado, não terem experiência ou qualificação, serem consideradas muitos jovens ou idosas, ou por não haver trabalho na área onde residem. Este grupo de pessoas, classificado como população desalentada, representa 4,1 por cento da força de trabalho ampliada no Brasil, e é mais preocupante na região nordeste. No estado de alagoas, 17 por cento das pessoas desistiram de procurar emprego e no Maranhão este número chega aos 13,3 por cento.