alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos apoia os apelos feitos por vários países para que seja feita uma investigação internacional, independente e imparcial à violência na Faixa de Gaza
alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos apoia os apelos feitos por vários países para que seja feita uma investigação internacional, independente e imparcial à violência na Faixa de Gaza Desde que os protestos começaram na Faixa de Gaza, no final do mês de março, já morreram 87 palestinianos, entre eles 12 crianças, e o número de feridos ultrapassa os 12 mil, informou esta sexta-feira, 18 de maio, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid al Hussein. Durante uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos sobre a situação dos Territórios Ocupados, Hussein revelou que no auge dos protestos, na passada segunda-feira (14), as forças de segurança israelitas mataram 60 pessoas. São vítimas que levaram tiros nas costas, no peito e até na cabeça, assinalou o responsável, criticando a resposta totalmente desproporcional das autoridades israelitas. O alto comissário quer que os responsáveis pela violência sejam responsabilizados e manifesta todo o seu apoio aos apelos feitos por vários países, que pedem uma investigação uma investigação internacional, independente e imparcial sobre o que aconteceu na Faixa de Gaza. Na reunião, o relator especial sobre a situação nos Territórios Palestinianos, Michael Lynk, disse que a responsabilidade pelas péssimas condições em Gaza também cabe ao movimento palestiniano Hamas, à autoridade Palestina e ao Egito. E apelou às partes envolvidas para que cumpram com as suas obrigações para com o povo de Gaza.