Comunidades sofrem de pobreza extrema, de desnutrição, deslocamentos forçados e perseguição penal, segundo dados recolhidos por relatora especial das Nações Unidas Comunidades sofrem de pobreza extrema, de desnutrição, deslocamentos forçados e perseguição penal, segundo dados recolhidos por relatora especial das Nações Unidas a pobreza extrema afeta quase 40 por cento das comunidades indígenas da Guatemala e mais de metade das mulheres e crianças sofrem de desnutrição, concluiu a relatora especial da ONU, Victoria Tauli-Corpuz, depois de uma visita ao país, onde encontrou uma desigualdade alarmante e verificou o fracasso para eliminar a discriminação. Estou extremamente preocupada pelas crescentes desigualdades no país e pelo fracasso do Estado em eliminar a discriminação estrutural, e a falta de atribuição de fundos para solucionar a grave situação dos povos indígenas, afirmou a responsável, sublinhando o crescente número de deslocamentos forçados sem qualquer tipo de assistência humanitária. Segundo Tauli-Corpuz, na origem desta situação está a insegurança na titularidade da terra. a Guatemala não adotou nem a legislação nem os mecanismos necessários para a proteção dos direitos dos povos indígenas às terras, territórios e recursos naturais. E é necessário que identifique, assuma e comece a trabalhar para a resolução destes problemas estruturais, alertou.