Número crescente de peregrinos asiáticos e apelo do Papa Francisco levam o Santuário de Fátima a dar mais atenção a um continente onde o cristianismo está a emergir
Número crescente de peregrinos asiáticos e apelo do Papa Francisco levam o Santuário de Fátima a dar mais atenção a um continente onde o cristianismo está a emergir O Santuário de Fátima está de olhos postos na Ásia, mas está de olhos postos na Ásia cumprindo este objetivo do Papa Francisco, que é os cristãos darem cada vez mais uma atenção a este continente onde o cristianismo está a emergir, afirmou esta sexta-feira, 11 de maio, Carmo Rodeia, diretora do gabinete de comunicação do santuário, templo que recebe no fim de semana milhares de fiéis para a peregrinação internacional aniversária, 101 anos após os acontecimentos na Cova da Iria. Em declarações à agência Lusa, a porta-voz do Santuário de Fátima explicou que o cristianismo na Ásia continua a ser minoritário, mas, apesar disso, é um cristianismo emergente e pujante e, de entre os países asiáticos onde de facto há um crescimento desse cristianismo, é a Coreia do Sul e que coincide com o número de grupos organizados que se deslocam a Fátima. Entre janeiro e maio deste ano, o santuário registou a inscrição de 95 peregrinações organizadas de grupos provenientes da Ásia, sendo que 54 foram grupos da Coreia do Sul e 19 da Índia. Perante isto, Carmo Rodeia diz que não há qualquer tentativa de piscar os olhos à Ásia, mas apenas se está a dar continuidade a um esforço de evangelização, acolhendo os peregrinos asiáticos aqui da melhor forma possível e esta melhor forma possível é sinalizar, por exemplo, com a peregrinação de maio e a peregrinação de outubro a serem presididas por dois prelados asiáticos. as celebrações de 12 e 13 de maio, a primeira grande peregrinação do ano ao santuário, são presididas pelo cardeal John Tong, bispo emérito de Hong Kong. Em outubro, a peregrinação vai ter a presença do bispo de Hiroshima, alexis Mitsuru Shirahama.