a pedido do Papa Francisco, as conferências episcopais de oito países latino-americanos uniram esforços para dar uma resposta conjunta aos fluxos massivos de venezuelanos que migraram para outras nações
a pedido do Papa Francisco, as conferências episcopais de oito países latino-americanos uniram esforços para dar uma resposta conjunta aos fluxos massivos de venezuelanos que migraram para outras nações a Igreja Católica, em coordenação com o Vaticano, lançou esta semana um programa piloto para acolher, proteger e integrar os milhares de venezuelanos que se viram obrigados a abandonar o país por causa da crise. O objetivo é fornecer ajuda concreta aos migrantes mais vulneráveis e às comunidades que os acolhem. a ideia nasceu espontaneamente nas conferências episcopais da américa Latina. É um projeto partilhado, que não recebe fundos das Nações Unidas e que quer atender a uma emergência específica. É algo novo e vai durar dois anos, por enquanto, explicou às agências internacionais o padre venezuelano arturo Sosa, Superior Geral dos Jesuítas. Em comunicado, o Vaticano explica também que esta união de esforços de oito conferências episcopais latino-americanas – Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai e argentina – surgiu após um pedido do Papa Francisco. O plano conta com o apoio do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé. No essencial, o projeto prevê a criação de centros de serviços e abrigos para imigrantes vulneráveis, assistência em questões de habitação, procura de emprego e inclusão social e facilitação do acesso à educação e serviços de saúde, bem como campanhas de consciencialização. Estima-se que cinco por cento da população tenha deixado a Venezuela nos últimos dois anos por causa da crise económica, política e social.