Desmobilização de mais de uma centena de menores na Colômbia representa uma oportunidade para demonstrar que os programas de proteção nos processos de paz podem ser benéficos para todo o país Desmobilização de mais de uma centena de menores na Colômbia representa uma oportunidade para demonstrar que os programas de proteção nos processos de paz podem ser benéficos para todo o país Garantir a reintegração na sociedade das crianças ex-combatentes na Colômbia e assegurar que sejam parte ativa nas suas comunidades é uma das chaves para a desmobilização de menores envolvidos no conflito, mas não é uma tarefa fácil e leva tempo, alertou recentemente a representante especial do secretário-geral da ONU, Virgínia Gamba. a responsável visitou o país latino-americano pela segunda vez e participou num debate sobre boas práticas e prevenção de recrutamento de crianças-soldado, onde estiveram também presentes pessoas que viveram processos semelhantes no Sri Lanka, Nepal e Serra Leoa. O que se percebe com muita clareza nesta comparação é que não há respostas nem receitas fáceis. O que há em comum é que as coisas demoram, que é preciso dar sustentabilidade ao processo, institucionalizando as coisas que funcionam e corrigindo o que não funciona, sublinhou Virgínia Gamba. Durante o encontro, Gamba destacou ainda a importância da reintegração das meninas soldado. Temos que convencê-las a seguir por diante, temos que protegê-las do estigma e apoiá-las muito mais, afirmou a representante da ONU, realçando a necessidade de se continuar a destinar recursos técnicos e financeiros adequados para levar por diante os programas de reintegração.