Investigação efetuada por organização de defesa dos direitos humanos revela que os prisioneiros são mantidos em isolamento de forma prolongada, sem direito a qualquer contactoInvestigação efetuada por organização de defesa dos direitos humanos revela que os prisioneiros são mantidos em isolamento de forma prolongada, sem direito a qualquer contacto a amnistia Internacional (aI) acusou o Egito, esta segunda-feira, 7 de maio, de manter os presos políticos em isolamento carcerário de forma prolongada e de submetê-los a violência física, dois atos que a organização de defesa dos direitos humanos considera constituírem tortura. Dezenas de ativistas de direitos humanos, jornalistas e membros da oposição detidos em regime de isolamento estão a ser vítimas de terríveis abusos físicos. Estão encerrados nas celas 24 horas, durante semanas, e no final é-lhes negado qualquer contacto humano, afirmam, em comunicado, os responsáveis da aI. Na sequência de uma investigação à situação dos presos políticos no Egito, a aI concluiu que os prisioneiros detidos por motivos políticos estão a ser mantidos em isolamento de forma prolongada, às vezes durante anos, o que constitui em si mesmo uma tortura. Em resposta às denúncias, as autoridades egípcias negaram recorrer de forma massiva ao isolamento prolongado e acusaram as organizações não governamentais de estarem politicamente orientadas. Mas a verdade é que o regime de abdel Fatah al Sisi tem sido acusado com frequência de repressão excessiva contra os opositores.