O JRS tem como missão primária «acompanhar, Servir e Defender» os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade, estando atualmente presente em cerca de 50 nações.

O JRS tem como missão primária «acompanhar, Servir e Defender» os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade, estando atualmente presente em cerca de 50 nações.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada no início dos anos 80, sob responsabilidade da Companhia de Jesus, a ordem religiosa mais numerosa de sacerdotes e irmãos da Igreja Católica, à qual pertence o Papa Francisco. O JRS tem como missão primária acompanhar, Servir e Defender os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade, estando atualmente presente em cerca de 50 nações. Em Portugal, onde funciona desde os anos 90, o JRS tem atuado principalmente em áreas ligadas ao apoio social, apoio psicológico, apoio médico e medicamentoso, apoio jurídico, encaminhamento e apoio à integração profissional, alojamento de imigrantes sem-abrigo, em situação de particular vulnerabilidade social (Centro Pedro arrupe), acompanhamento a imigrantes detidos (Unidade Habitacional de Santo antónio), Cursos de Língua Portuguesa e ações de formação. Sendo ainda responsável pelo Secretariado Técnico da Plataforma de apoio aos Refugiados (PaR) e pela gestão e acompanhamento técnico do Centro de acolhimento de Refugiados (CaTR) da Câmara Municipal de Lisboa. atualmente, no âmbito da sua missão e áreas de intervenção, o JRS em Portugal, distinguido em 2014 na assembleia da República com uma medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humano, tem-se destacado na ajuda valiosa que presta a imigrantes a encontrar trabalho. Segundo dados recentemente divulgados, o JRS em Portugal através do seu gabinete de emprego para imigrantes ajudou mais de 1. 500 pessoas a encontrar trabalho, sobretudo oriundas dos países de língua oficial portuguesa (PaLOP), em particular de São Tomé e Príncipe e da Guiné-Bissau. E proporcionou formação a mais de 1. 100, nomeadamente no segmento doméstico, como cuidadores de idosos, acompanhamento de crianças e empregadas domésticas, assim como na restauração e na construção civil, entre outros. Perante a ausência de uma resposta concertada das nações para com o drama hodierno dos refugiados e imigrantes, o JRS em Portugal e no Mundo, é um exemplo inspirador e prático ao serviço dos mais vulneráveis e desprotegidos, verdadeira essência do ser humano.