Instituição católica de defesa dos direitos humanos em angola alerta que 47 por cento dos angolanos não estão registados, e que muitos recorrem à adoção ilícita para conseguirem a cidadania Instituição católica de defesa dos direitos humanos em angola alerta que 47 por cento dos angolanos não estão registados, e que muitos recorrem à adoção ilícita para conseguirem a cidadania Um estudo realizado pelo Instituto para a Cidadania Mosaiko (ICM) – uma instituição ligada aos Frades Dominicanos – detetou a existência de cidadãos na província angolana de Lunda Norte que recorrem à adoção ilegal, como único meio de conseguirem registar os seus filhos. Segundo Júlio Candeeiro, diretor do ICM, neste momento, 47 por cento dos angolanos estão privados do direito à cidadania, devido à distância entre as localidades onde residem e os postos de registo civil e à falta de uniformização dos requisitos necessários para o registo. Para os autores do inquérito, é fundamental que o Estado assuma este problema como sendo uma questão de soberania, já que a resolução do registo de nascimento poderá contribuir para melhorar o controlo da imigração ilegal que se verifica com mais incidência nas províncias fronteiriças.