Relatório aponta melhorias na expansão do acesso à eletricidade e o aumento da eficiência energética na indústria. Mas alerta que é preciso evoluir mais rapidamente para tornar a energia elétrica mais acessível Relatório aponta melhorias na expansão do acesso à eletricidade e o aumento da eficiência energética na indústria. Mas alerta que é preciso evoluir mais rapidamente para tornar a energia elétrica mais acessível O número de pessoas com acesso à eletricidade tem vindo a aumentar desde 2010, mas há ainda muito por fazer para se alcançar a universalização, pois atualmente um bilião de pessoas continua a viver sem esse serviço, revela um estudo apresentado em Lisboa, pelo Banco Mundial e Organização Mundial de Saúde (OMS). O documento elenca as metas que faltam alcançar para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e aponta algumas áreas em que estão a ser registados progressos reais, com destaque para a expansão do acesso à eletricidade e o aumento de eficiência energética na indústria. Em África, por exemplo, o acesso à energia elétrica está a crescer mais rápido do que a população, pela primeira vez. Destacam-se, neste particular, a Etiópia, Quénia e Tanzânia, que aumentaram os níveis de acesso em pelo menos três por cento ao ano entre 2010 e 2016. O indicador com menos melhorias foi o de uso de combustíveis limpos para cozinhar, algo que traz impactos importantes para a saúde. Três biliões de pessoas, ou mais de 40 por cento da população global, ainda preparam seus alimentos em fogões precários abastecidos com lenha e outros tipos de biomassa. O número deve cair para 2,3 biliões se a atual trajetória de acesso se mantiver. O estudo aborda ainda o tema das energias renováveis, que correspondem a 17,5 por cento da utilização de energia global. O maior progresso registou-se no setor de eletricidade. agora, falta aumentar o uso de energias renováveis para transporte e aquecimento, setores que respondem por 80 por cento do consumo em todo o mundo.