Os «ataques» da «elite financeira mundial» condenam «milhões de seres humanos» de todo o mundo «í  marginalidade e à extrema pobreza», denunciam trabalhadores cristãos
Os «ataques» da «elite financeira mundial» condenam «milhões de seres humanos» de todo o mundo «í  marginalidade e à extrema pobreza», denunciam trabalhadores cristãosNuma mensagem dedicada ao Dia do Trabalhador, assinalado esta terça-feira, 1 de maio, os membros do Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) alertam para a concentração da riqueza. avança no mundo o projeto de morte, protagonizado pelo sistema capitalista, sob o comando da rentabilidade e da especulação, que proporciona, ano após de ano, uma brutal concentração da riqueza nas mãos de poucos, o que corresponde atualmente a 82 por cento de todo o PIB para um por cento da população, apontam os trabalhadores.

apesar de um cenário de concentração de riqueza para a elite burguesa do planeta, os elementos do MMTC referem que esta população continua a atacar a classe trabalhadora retirando-lhe direitos. além de mudanças legislativas, os trabalhadores cristãos indicam que este ataque concretiza-se sob a forma de precariedade do trabalho e despedimentos em massa, o que contribui para aumentar o exército de desempregados em todo o mundo.

Os membros do MMTC frisam ainda que o atual sistema, que identificam como diabólico, produz outra prática de destruição, que consiste em reduzir o tamanho e o poder do Estado, tornando-o diminuto e reduzindo as prestações da Segurança Social, Saúde e Educação, eliminando políticas públicas de inserção e de distribuição de rendimentos, desmantelando programas sociais e condenando à marginalidade e à extrema pobreza milhões de seres humanos em todos os continentes.

Neste panorama, os trabalhadores cristãos referem que o Estado se torna num instrumento de garantia de privilégios para a elite financeira mundial, uma minoria possuidora, que não se sacia e que continua a apropriar-se, através dos tempos, de recursos naturais () transformando tudo em mercadoria, em bens transacionáveis [e] em riquezas privatizadas.

Os elementos do Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos indicam ainda que esta mesma elite leva a cabo um ataque aos governos de carácter popular, democraticamente eleitos. Está a ser imposta uma agenda hipócrita, moralista e fascista, articulada pela elite económica mundial que, aliada às conservadoras elites nacionais, controla corruptamente os meios de comunicação social, e coligados ao poder legislativo e judicial, ameaça governos democraticamente eleitos, persegue dirigentes políticos e provoca verdadeiros retrocessos.

Perante este cenário, os membros do MMTC apelam a uma economia livre de exclusão, e ao fim da idolatria do dinheiro, das desigualdades sociais que provocam violência e do dinheiro que governa em vez de servir. a data é ainda uma ocasião para os trabalhadores cristãos reclamarem uma terra, um teto, um trabalho e uma vida digna para a classe trabalhadora.