ajudam através da formação, da oferta de alimentos, do pagamento de deslocações para o hospital, de consultas e medicamentos, mas pedem apoios para poderem fazer mais e melhor
ajudam através da formação, da oferta de alimentos, do pagamento de deslocações para o hospital, de consultas e medicamentos, mas pedem apoios para poderem fazer mais e melhorO sofrimento em que tantos angolanos vivem, devido à falta de rendimentos e de boas perspetivas de vida, aflige diariamente Jhon Granda e Fredy Gómez, missionários da Consolata de origem colombiana, que vivem há vários anos nas paróquias angolanas de Funda e de Kapalanga, onde assistem a muitos casos de dor que desejam atenuar. a situação em que vivem muitas famílias nas duas paróquias onde estamos é difícil, do ponto de vista económico e da saúde pública. Quem sofre mais são as crianças que, às vezes, perdem a vida por pequenas coisas: doenças que podem ser facilmente tratáveis, mas que, por falta de recursos, não são atendidas a tempo. agravam-se e terminam ceifando-lhes a vida, lamenta Fredy Gómez, de 41 anos. a proximidade com esta realidade, e a preocupação que a situação causa nos dois, motivou-os a pedir a colaboração dos Missionários da Consolata em Portugal, para reunirem fundos para aliviar o drama em que vivem estas pessoas, através do projeto solidário anual da congregação. O pedido deu origem à campanha Crianças Saudáveis, atualmente em curso. Pouca ou muita, toda a ajuda que chegar é realmente bem recebida. O povo vive numa realidade muito difícil e, através da campanha, vamos fazer muito bem a muitas pessoas que precisam e a famílias concretas. Será um apoio muito grande e importante para muitas famílias e, principalmente, para muitas crianças, sobretudo as mais necessitadas, refere Jhon Granda, de 38 anos. Enquanto os fundos para a campanha se vão angariando, as iniciativas de apoio a esta população no terreno não param, e prolongam-se com o empenho e a dedicação da Igreja Católica há vários anos. De acordo com as possibilidades, é dado apoio do ponto de vista económico para facilitar o transporte das crianças para os postos médicos, para ajudar com a compra de medicamentos, com o suplemento alimentar, e com uma cesta básica de alimentos, indica Fredy Gómez. Contudo, o objetivo dos missionários é mais ambicioso. Não é simplesmente dar os medicamentos, nem pagar o transporte, nem a consulta ou o apoio alimentar, mas é dar formação, salientou o missionário. através do setor da Pastoral da Criança, formamos agentes da pastoral que depois trabalham diretamente com as mães e grávidas, para a sua formação, de maneira a que possam dar respostas adequadas aos problemas das crianças, explica Fredy Gómez, em declarações à Fátima Missionária. Segundo o sacerdote, são vários os aconselhamentos fornecidos. Os agentes da pastoral da criança ajudam com uma formação prática. Explicam como cuidar do bebé e que tipo de alimentação é necessário dar. Se faltar algum alimento essencial para a alimentação, ensinam-lhes que misturas devem fazer e com o quê, de forma a poderem facilitar o desenvolvimento da criança. Jhon Granda está consciente de que ainda falta muito para que o povo angolano possa viver melhor, e que a missão que empreende faz parte de um longo caminho rumo a melhores condições de vida para aquela população. Contudo, o missionário acredita que a campanha solidária é sempre um contributo para a felicidade de muitas pessoas, e uma iniciativa muito importante para a comunidade.