Peça desenvolvida por Bordalo II para o Jardim Gulnbenkian representa dois animais com as marcas da degradação ambiental
Peça desenvolvida por Bordalo II para o Jardim Gulnbenkian representa dois animais com as marcas da degradação ambientalas consequências da poluição estão gravadas numa nova obra de arte, patente no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), em Lisboa. a peça foi concebida por Bordalo II, um artista de arte urbana, e poderá ser observada até ao final do próximo mês de maio. a obra foi elaborada com recurso a lixo e desperdício, e tem como propósito chamar a atenção para a contaminação do ecossistema e a pegada ecológica que está a ser deixada às futuras gerações, informa a FCG.

Esta peça em particular é composta por dois ursos – a mãe, com cores vivas, bonitas e naturais e o filho, com as cores sintéticas do plástico -, em que a diferente plasticidade de um e outro pretende evocar a ideia de intergeracionalidade, e marcar uma diferença geracional. O que isto quer dizer é que a próxima geração é ou será muito mais afetada pelos nossos erros do que nós, explicou o artista, citado pelos serviços de comunicação da FCG.

O trabalho é original e encontra-se patente ao público desde o final da última semana. a escultura que fiz para o Jardim Gulbenkian faz parte da série de trabalhos à qual chamei “Big Trash animals”, que tenho desenvolvido um pouco por todo o mundo, e em que construo imagens de animais de várias espécies (muitos em vias de extinção), chamando a atenção para a problemática da poluição e da contaminação do lixo no ecossistema, explicou Bordalo II.