Projeto desenvolvido pela agência Internacional de Energia atómica já foi testado e deverá começar a ser aplicado no início do próximo ano. Objetivo é libertar mosquitos estéreis para reduzir a propagação de doenças como o vírus zika Projeto desenvolvido pela agência Internacional de Energia atómica já foi testado e deverá começar a ser aplicado no início do próximo ano. Objetivo é libertar mosquitos estéreis para reduzir a propagação de doenças como o vírus zika Em janeiro do próximo ano, em pleno pico do verão no Brasil, a agência Internacional de Energia atómica (aIEa) conta iniciar a aplicação de uma nova técnica, que assenta na utilização de drones para combater as doenças transmitidas por mosquitos, como a malária ou o vírus zika. Os aparelhos não tripulados transportam milhares de mosquitos tornados estéreis por radiação, libertam-nos nas zonas urbanas e rurais de maior risco, e ao longo do tempo a população deste tipo de insetos diminui, reduzindo consequentemente a propagação de doenças. Segundo Jeremy Bouyer, um dos entomologistas envolvidos no projeto, o uso de drones é um grande avanço, pois abre caminho a libertações de grande escala, com custos controlados, em zonas densamente povoadas. Ou seja, apenas com um aparelho, é possível tratar-se 20 hectares em cinco minutos. Um dos maiores desafios é manter os mosquitos vivos quando são transportados.com outros insetos, são usados aviões, mas nos mosquitos isso danifica as suas asas e pernas.com esta nova técnica, a taxa de mortalidade foi reduzida para apenas 10 por cento. Os drones usados nos testes transportavam até 50 mil insetos, mas a aIE a e os seus parceiros estão a tentar aumentar a capacidade para 150 mil mosquitos.