O combate à malária, a relação das doenças infeciosas com as alterações climáticas e o atendimento a migrantes e vítimas de conflitos são alguns dos temas em debate na Cimeira Mundial da Saúde
O combate à malária, a relação das doenças infeciosas com as alterações climáticas e o atendimento a migrantes e vítimas de conflitos são alguns dos temas em debate na Cimeira Mundial da SaúdeUma rede internacional com especialistas, autoridades, académicos, membros da sociedade civil e agências especializadas da ONU deverá ser constituída e iniciada na Cimeira Mundial da Saúde, que termina sexta-feira, 20 de abril, na Universidade de Coimbra, e conta com a participação de 600 pessoas, de 40 países. Os debates incidem nos desafios enfrentados pelos países de médios e baixos rendimentos, com o objetivo de evitar mortes desnecessárias por crises na saúde, epidemias e o aumento da prevalência de óbitos por doenças crónicas que já afetam principalmente o continente africano, em taxas superiores a de um passado recente.com um grupo variado de parceiros, queremos debater a importância do investimento na saúde das mulheres, especialmente na saúde sexual e reprodutiva, no acesso ao planeamento familiar, como forma de construir a sua independência económica, a sua autonomia, promover a sua participação a vários níveis e, dessa forma, alcançar um patamar mínimo de dignidade, sem deixar ninguém para trás, afirmou a diretora do Fundo das Nações Unidas para a População, Mónica Ferro. Já a médica Magda Robalo, diretora do escritório regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre Doenças Transmissíveis nem África, destacou a vantagem da reunião se realizar em Portugal para se colocar o foco no que acontece no domínio da saúde nos países africanos de expressão portuguesa. Estamos aqui também para expandir a rede de colaboração, para ver como aprendemos um com os outros e ver se podemos exportar e absorver as boas práticas, sublinhou.