Governos chegaram a acordo para o regresso voluntário dos refugiados, mas eles não se sentem seguros. Do primeiro lote de 8. 000 pessoas autorizadas a voltar a casa, apenas 675 foram validadas pelas autoridades da ex-Birmânia
Governos chegaram a acordo para o regresso voluntário dos refugiados, mas eles não se sentem seguros. Do primeiro lote de 8. 000 pessoas autorizadas a voltar a casa, apenas 675 foram validadas pelas autoridades da ex-Birmânia Os múltiplos atrasos no processo, o discurso diplomático dúbio e o medo da violência estão a dificultar o regresso a Myanmar dos milhares de refugiados rohingya que se encontram em acampamentos temporários no Bangladesh. Os dois países chegaram a um acordo que prevê o regresso a casa de 750 mil rohingya que fugiram de uma repressão militar qualificada de limpeza étnica pela ONU, mas da primeira lista de 8. 000 refugiados entregue pelo Bangladesh, as autoridades de Myanmar validaram apenas o regresso de 675 pessoas. Temos que ficar aqui durante muito tempo, quem sabe durante gerações, afirmou às agências internacionais um refugiado rohingya instalado no acampamento de Kutupalong, adiantando que a maioria dos deslocados só aceita voltar a Myanmar com cidadania e segurança garantidas.