Regime congolês acusa as Nações Unidas e as organizações não governamentais de exagerarem a crise humanitária do país, e assim projetarem uma imagem «de catástrofe extrema e generalizada»
Regime congolês acusa as Nações Unidas e as organizações não governamentais de exagerarem a crise humanitária do país, e assim projetarem uma imagem «de catástrofe extrema e generalizada» O ministro dos Negócios Estrangeiros da República Democrática do Congo (RDC), Léonard Okitundo, anunciou esta semana que o seu governo espera ver a Missão da ONU no país concluída, em limite, nos próximos dois anos. Queremos que a MONUSCO abandone a RDC, o mais tardar, em 2020, disse o governante. Em setembro de 2017, num discurso em Nova Iorque, Estados Unidos da américa, o Presidente da RDC, Joseph Kabila, já havia afirmado que a ONU não pode pensar ficar indefinidamente no país. agora, Okitundo revelou que o governo já informou as Nações Unidas que o novo mandato dos capacetes azuis será o penúltimo. Para o ministro congolês, as Nações Unidas e as organizações não governamentais têm exagerado na classificação da crise humanitária, o que projeta uma imagem de catástrofe extrema e generalizada, comparando a situação da RDC a alguns países do mundo onde há guerras de alta intensidade, como a Síria, o Iémen e o Iraque. a MONUSCO é neste momento a mais importante missão da ONU no mundo, com um efetivo de 16. 215 militares, 660 observadores militares e oficiais de Estado-Maior, 391 agentes da polícia e 1. 050 membros de unidades da polícia.