Umas 2. 208 famílias que viviam em campos provisórios nas áreas de Mai-wurai e de Senafe desde que iniciou o conflito fronteiriço de 1998-2000 estão a preparar-se para regressar a casa.
Umas 2. 208 famílias que viviam em campos provisórios nas áreas de Mai-wurai e de Senafe desde que iniciou o conflito fronteiriço de 1998-2000 estão a preparar-se para regressar a casa.
Especialistas estão a preparar as infra-estruturas necessárias para que os deslocados internos regressem às áreas de Hadish-adi e de Lahyo, declarou o governo eritreu esta semana. Mas ainda não foram dadas datas definitivas nem apresentadas as razões para o regresso neste momento.
Mustafa Nurhusein, administrador da região sul do país, disse que o governo vai dar todo o apoio possível para permitir que os deslocados internos se voltem a instalar nas suas zonas de origem e os seus cultivos sejam preparadops para a próxima estação das chuvas. Vão ter acessos a serviços de saúde e ao sistema de educação.
Dezenas de milhar de eritreus tiveram que abandonar as suas casas durante a guerra fronteiriça e não têm podido regressar às suas casa devido às minas e à insegurança na zona fronteiriça.
a Eritreia e a Etiópia permaneceram num impasse muito tenso desde que a Etiópia recusou a decisão de uma comissão independente que redefiniu a fronteira entre os dois países. Esta comissão foi criada como parte do acordo de paz que pôs termo à guerra. a comissão entregou a cidade de Badme à Eritreia, mas a Etiópia recusou implementar a decisão, apesar da pressão exercida por vários grupos internacionais.