Tráfico de seres humanos continua a ser um negócio em crescimento que rende milhares de milhões de euros. Em três anos, o número de suspeitos seguidos pelas autoridades duplicou Tráfico de seres humanos continua a ser um negócio em crescimento que rende milhares de milhões de euros. Em três anos, o número de suspeitos seguidos pelas autoridades duplicou O número de pessoas que tentam cruzar o Mediterrâneo em direção à Europa tem vindo a descer desde 2015, mas a quantidade de traficantes de migrantes continua a aumentar. Neste momento, as forças de segurança europeias seguem o rasto a pelo menos 65 mil suspeitos. No final do ano passado havia 65. 000 traficantes nas nossas bases de dados, revelou o diretor do Centro Europeu de Tráfico de Migrantes da Europol, Robert Crepinko, explicando que este número duplicou desde o pico da crise migratória, há três anos, graças ao rastreio dos investigadores de vários países europeus. Entre os suspeitos identificados, 63 por cento têm nacionalidade europeia, sendo 45 por cento procedentes dos países bálticos, segundo dados da Europol. Uns 14 por cento são do Médio Oriente, 13 por cento de África, nove por cento da Ásia e um por cento das américas. Segundo Robert Crepinko, o tráfico de pessoas ainda é um negócio em crescimento que rende milhares de milhões de euros, apesar da redução de chegadas de migrantes em 2017, depois dos acordos que a União Europeia firmou com a Líbia e a Turquia, as principais portas de entrada para a Europa.