autoridades de Boa Vista, no estado de Roraima, estimam que estejam na cidade pelo menos 40 mil venezuelanos. Há vários acampamentos sobre-lotados e as famílias deslocadas vivem em situação de grande vulnerabilidade
autoridades de Boa Vista, no estado de Roraima, estimam que estejam na cidade pelo menos 40 mil venezuelanos. Há vários acampamentos sobre-lotados e as famílias deslocadas vivem em situação de grande vulnerabilidadeO responsável na américa Latina para os assuntos humanitários da agência ONU Meio ambiente, Dan Stothart, está a acompanhar com grande preocupação as dificuldades criadas na cidade brasileira de Boa Vista, no estado de Roraima, pelos milhares de venezuelanos que fugiram da sua terra natal por causa da crise política e social. as autoridades brasileiras estimam que estejam em Boa Vista pelo menos 40 mil deslocados, que se acomodaram em vários acampamentos espalhados pela cidade, sem o mínimo de condições. Muitas das pessoas, para usarem instalações sanitárias têm que recorrer a postos de abastecimento de combustíveis, pagando dois reais pelo serviço. Sendo o estado de Roraima um dos mais pobres do Brasil, o sistema público de saúde de Boa Vista não está preparado para prestar assistência médica aos refugiados. O acesso a água potável também não é fácil e muitos dos deslocados recorrem ao corte de árvores para conseguir fazer fogo e cozinhar. Para Dan Stothart, é urgente que a comunidade internacional ajude o Brasil rapidamente, para que o país possa ter boas condições de receber os refugiados venezuelanos e evitar conflitos que possam surgir devido aos impactos sociais e ambientais.