Plano previa a regularização de milhares de migrantes africanos no país e a reinstalação de um número equivalente em países ocidentais. Governo justifica decisão com alegadas queixas dos israelitas Plano previa a regularização de milhares de migrantes africanos no país e a reinstalação de um número equivalente em países ocidentais. Governo justifica decisão com alegadas queixas dos israelitas O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou esta terça-feira, 3 de abril, a anulação do acordo com as Nações Unidas que previa a regularização de milhares de migrantes africanos em território israelita e a recolocação de um número similar em países ocidentais. Depois de ouvir diversas observações, analisei as vantagens e os inconvenientes, e decidi anular este acordo, afirmou o governante em comunicado, sublinhando ter considerado as queixas feitas pelos habitantes de Tel aviv, onde vive a maioria dos imigrantes. O acordo tinha como objetivo substituir um polémico programa de expulsões e previa a reinstalação em países ocidentais de mais de 16 mil sudaneses e eritreus que vivem em Israel. Em contrapartida, o Estado israelita comprometia-se a conceder visto de residência a um número equivalente de migrantes. as autoridades israelitas estimam que vivam no país cerca de 42 mil migrantes africanos. a maioria chegou ao território a partir de 2007, a partir do Sinai egípcio, numa altura em que a fronteira com o Egito era mais vulnerável.