Prejuízos com condições meteorológicas extremas tiveram impacto significativo no desenvolvimento económico, segurança alimentar, saúde e migração. Mais de 23 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocar-se Prejuízos com condições meteorológicas extremas tiveram impacto significativo no desenvolvimento económico, segurança alimentar, saúde e migração. Mais de 23 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocar-se O ano passado foi o mais dispendioso de sempre com os eventos climáticos e o tempo extremo, segundo um relatório da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), divulgado a propósito do Dia Mundial da Meteorologia, que se assinala esta sexta-feira, 23 de março. Os prejuízos ultrapassaram os 259 mil milhões de euros. Os principais fenómenos que contribuíram para estes resultados foram a temporada de furacões no atlântico Norte, as cheias extremas no subcontinente indiano e a continuação da seca na África Ocidental. Em consequência, mais de 23 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocar-se e 30 por cento da população vive em locais com temperaturas potencialmente mortais durante, pelo menos, 20 dias do ano. De acordo com Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, os níveis de dióxido de carbono continuam a aumentar e devem manter-se nas próximas gerações, condenando o nosso planeta a um futuro mais quente, com mais extremos meteorológicos, climáticos e de água, o que faz prever mais mortes e a destruição de formas de subsistência. O relatório indica ainda que os nove anos com calor mais intenso de que há registo aconteceram todos desde 2005, que a temperatura dos oceanos baixou em relação aos dois anos anteriores, e que a magnitude de todos os componentes da subida do nível dos mares aumentou nos últimos anos.