Idioma é fundamental para ajudar os países lusófonos a partilharem projetos e iniciativas relacionadas com a igualdade de género e com o combate à violência contra as mulheres Idioma é fundamental para ajudar os países lusófonos a partilharem projetos e iniciativas relacionadas com a igualdade de género e com o combate à violência contra as mulheres a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, considera a língua portuguesa como um fator facilitador para os países lusófonos, na luta pela igualdade de género e no combate à violência contra as mulheres. a questão da promoção dos direitos humanos das mulheres e das raparigas não pode deixar ninguém para trás, tem de envolver todas e todos, afirmou a governante em declarações à ONU News. Para Rosa Monteiro, que esteve em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa, para participar na 62a Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, as formas de violência contra as mulheres e meninas são diversas e, para atender a essa diversidade, a língua é um fator facilitador, até na apropriação e partilha de instrumentos, para a verdadeira promoção dos direitos das mulheres. É uma batalha que nunca está ganha, porque vamos despertar para a necessidade de uma intervenção permanente. É uma batalha na qual precisamos de muitas guerreiras e muitos guerreiros, aproveitando isso para reforçar aquilo que nos une e liga enquanto espaço comum de língua e de alguma construção identitária, afirmou a secretária de Estado. Na entrevista, a governante destacou, neste contexto, o trabalho com a Guiné-Bissau para combate e prevenção da mutilação genital feminina, desenvolvido entre uma organização portuguesa e o Comité da Guiné-Bissau para a Eliminação das Práticas Nefastas. É um trabalho que sublinha a ideia de que não existem barreiras, mas sim pontes de ligação muito fortes que nos unem para além da língua. Também uma intenção de materializar políticas de igualdade entre mulheres e homens e de combate e prevenção da violência contra as mulheres.