Na conclusão da assembleia da União africana, o presidente queniano apelou à preservação dos valores culturais, como uma forma de garantir o desenvolvimento do continente.
Na conclusão da assembleia da União africana, o presidente queniano apelou à preservação dos valores culturais, como uma forma de garantir o desenvolvimento do continente. “Como líderes africanos temos o dever de preservar as nossas culturas e assimilar os seus aspectos positivos, ao mesmo tempo que rejeitamos os aspectos menos positivos”, disse o presidente queniano Mwai Kibaki à assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da União africana (Ua). Esta assembleia, que decorreu em Cartum, no Sudão, foi dedicada ao tema “Educação e cultura”.
Kibaki pediu um esforço conjunto “para restaurar lugares históricos degradados e recuperar elementos precisos levados durante a colonização”. atribuiu também à chamada “globalização da cultura”, através da Internet e da televisão por satélite e cabo, “um impacto corrosivo sobre o sentido da identidade, no que respeita ao que somos e ao que queremos ser”.
Para o presidente do Quénia, a “desorientação cultural” pode ter consequências negativas no desenvolvimento do continente africano. Por isso, animou os seus colegas para que sejam reforçadas as instituições dedicadas à preservação da herança artí­stica africana, seguindo a chamada Declaração de Nairobi, que foi adoptada no ano passado durante a Conferência dos Ministros da Cultura africanos.