Programas financiados pelas Nações Unidas, União Europeia e União africana estão a permitir o regresso voluntário a muitos dos migrantes que estavam em centros de detenção na Líbia Programas financiados pelas Nações Unidas, União Europeia e União africana estão a permitir o regresso voluntário a muitos dos migrantes que estavam em centros de detenção na Líbia a Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou esta semana que já ajudou mais de 10 mil migrantes a deixarem a Líbia e a regressarem aos seus países de origem em segurança, desde que começou a intensificar-se o programa de Retorno Humanitário Voluntário (VHR, na sigla em inglês), em finais de novembro do ano passado. Desde o aumento das operações de VHR, a taxa de migrantes em centros oficiais de detenção diminuiu desde aproximadamente 20 mil pessoas em outubro de 2017, para 4. 000 na atualidade, ou seja, cinco vezes menos, revelou o chefe da Missão da OIM na Líbia, Othman Belbeisi. Quase metade dos regressos voluntários que a OIM ajudou a concretizar a partir da Líbia fizeram parte de uma iniciativa mais abrangente da União Europeia e OIM destinada a proteger e assistir os migrantes com necessidades, não só na Líbia, mas também em 26 países ao longo da rota central do Mediterrâneo. O programa inclui apoio para a reintegração dos migrantes nos países de origem.