Organização tutelada pela Igreja Católica denuncia situação «humilhante» nos acampamentos de refugiados e apela aos líderes da União Europeia para que seja acelerado o processo de recolocação
Organização tutelada pela Igreja Católica denuncia situação «humilhante» nos acampamentos de refugiados e apela aos líderes da União Europeia para que seja acelerado o processo de recolocaçãoOs responsáveis da Cáritas exigiram ao governo grego e aos líderes da União Europeia (UE) que ponham fim imediato à situação humilhante que vivem os migrantes nas ilhas gregas, adotando as medidas necessárias para que sejam transferidos urgentemente para o continente e os seus direitos sejam melhor protegidos. a organização reconhece que já foram transferidas cerca de 7. 000 pessoas, mas apela a que o ritmo de evacuação seja intensificado de imediato, pois a situação está a chegar a um ponto sem retorno, e os migrantes têm o direito que seja dada uma oportunidade para reconstruir a sua vida. Na petição, é ainda reafirmado o repúdio da Cáritas pelo acordo entre a União Europeia e a Turquia sobre os refugiados, e destacado o facto de mais de 13 mil mulheres, crianças e idosos viverem em condições de humilhação em instalações de acolhimento ou acampamentos nas ilhas gregas, próximas da costa turca. Não é digno dos valores europeus, da condição humana e da solidariedade com as pessoas vulneráveis permitir que vivam durante todo o ano em acampamentos sujos e improvisados ou em instalações de acolhimento sobrelotadas e inseguras que carecem de serviços básicos e instalações higiénicas, sublinhou Shannon Pfohman, da Cáritas Europa.