Relator especial das Nações Unidas sobre direitos humanos assinala a existência de um padrão contínuo de violações no país, entre elas as restrições à liberdade de expressão e o acesso a necessidades básicas, incluindo as rações de alimentos Relator especial das Nações Unidas sobre direitos humanos assinala a existência de um padrão contínuo de violações no país, entre elas as restrições à liberdade de expressão e o acesso a necessidades básicas, incluindo as rações de alimentos Sempre insisti em que um compromisso com a Coreia do Norte não deve subestimar-se, e que os direitos humanos continuam a ser uma prioridade e não devem encarar-se como reféns da situação da segurança. Neste sentido, convido o país a consolidar a aproximação com uma abertura paralela à monitorização dos direitos humanos por parte da ONU, afirmou esta semana o relator especial das Nações Unidas, Tomás Ojea Quintana. No seu mais recente relatório, Quintana acolhe com agrado a recente aproximação entre as Coreias e as possíveis negociações sobre a desnuclearização, mas realça que a segurança não pode sobrepor-se aos direitos humanos. E destaca o padrão contínuo de violações, entre elas as restrições à liberdade de expressão e de movimentos, e o difícil acesso às necessidades básicas, incluindo as rações de alimentos. a comunidade internacional tem a responsabilidade de garantir que estes assuntos críticos permanecem na ordem do dia: o impulso está aí e deve aproveitar-se para um diálogo significativo sobre direitos humanos que possa traduzir-se em resultados concretos, seja mediante a integração das questões de direitos humanos nas futuras negociações, seja na cooperação técnica, adiantou o especialista.