Prelados consideram que o atual quadro sanitário do país abre espaço para que pessoas mal intencionadas enganem e explorem aos mais pobres. E encorajam o novo Presidente a prosseguir com a reforma do Estado
Prelados consideram que o atual quadro sanitário do país abre espaço para que pessoas mal intencionadas enganem e explorem aos mais pobres. E encorajam o novo Presidente a prosseguir com a reforma do Estado a Conferência Episcopal de angola e São Tomé (CEaST) manifestou-se esta quarta-feira, 14 de março, em comunicado, contra o quadro deplorável de degradação da saúde no país e lamentou a escandalosa e gritante falta de medicamentos e a desumanidade endémica nos hospitais angolanos. No final da primeira assembleia Plenária do ano, o vice-presidente da CEaST, José Manuel Imbamba, saudou o anúncio do governo sobre o recrutamento de novos médicos, enfermeiros e outro pessoal para o setor da saúde, mas realçou que o atual quadro sanitário do país abre espaço para muitos charlatães extorquirem e explorarem os pobres. Lamentamos a facilidade com que produtos impróprios para o consumo humano entram no país e recomendamos para o efeito maior rapidez na correção desses males, assim como renovamos o compromisso de manter viva a cooperação através da Cáritas, pode ler-se no comunicado, citado pela agência Lusa, em que é dado um voto de encorajamento ao Presidente João Lourenço, para prosseguir com a reforma do Estado.