Conselho Mundial de Igrejas emitiu um comunicado onde repudia a escalada de violência contra civis na região de Guta Oriental. E pede que a comunidade internacional faça pressão para que o cessar-fogo seja definitivo
Conselho Mundial de Igrejas emitiu um comunicado onde repudia a escalada de violência contra civis na região de Guta Oriental. E pede que a comunidade internacional faça pressão para que o cessar-fogo seja definitivo a violência na região de Guta Oriental, na Síria, onde mais de 550 pessoas foram mortas na sequência dos bombardeamentos iniciados a 18 de fevereiro, levou o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) a emitir um comunicado, onde expressa consternação e preocupação pela dramática situação vivida pela população, que considera uma afronta ao direito internacional. O CMI está ferido e chocado com a situação terrível vivida pela população síria. Uma tragédia que não para, não obstante a resolução 2401 aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, em 24 de fevereiro passado, que impõe o cessar-fogo humanitário imediato, refere o comunicado. Para os membros do organismo ecuménico, a ofensiva militar do exército sírio contra civis e a proibição do acesso de ajuda humanitária à população civil, que vive em estado contínuo de assédio há cinco anos, é moralmente e eticamente inaceitável. Uma ofensa, uma afronta a todas as normas estabelecidas pelo direito internacional e humanitário. Neste sentido, convidam o Conselho de Segurança da ONU, em particular os países que têm influência direta no território, a colocarem imediatamente fim a essa tragédia perpetrada na região de Guta Oriental, que recentemente afetou também Efrin e outras regiões assediadas. E apelam à comunidade internacional que faça pressão para que o cessar-fogo seja definitivo.