antes de serem obrigados a fugir de Raqa, os combatentes do grupo extremista Estado Islâmico deixaram minas espalhadas pela cidade, nos locais mais inesperados. Os moradores que regressam a casa continuam em risco antes de serem obrigados a fugir de Raqa, os combatentes do grupo extremista Estado Islâmico deixaram minas espalhadas pela cidade, nos locais mais inesperados. Os moradores que regressam a casa continuam em risco Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) foram expulsos de Raqa, na Síria, em outubro do ano passado, mas a morte continua a ameaçar a população. antes de abandonarem a cidade, os extremistas deixaram para trás grande quantidade de minas, que agora se transformam num perigo permanente para os habitantes que arriscam o regresso a casa. as pessoas podem ficar feridas ou até morrer abrindo o frigorífico, a máquina de lavar, movendo um saco de açúcar abandonado ou simplesmente abrindo a porta de casa, lamenta um ativista da organização não governamental Human Rights Watch (HRW), recordando o caso de um jovem que ficou ferido depois do rebentamento de um engenho que tinha o detonador escondido debaixo de um alcorão. Sem apoio das forças no terreno, milhares de famílias que estão a voltar a Raqa, não têm outro remédio senão tentar a desminagem como podem. Queixam-se, por isso, da impotência das autoridades instaladas pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), e pela coligação de combatentes árabes e curdos sírios, apoiada pelos Estados Unidos da américa. Segundo a HRW, entre 21 de outubro do ano passado e 20 de janeiro deste ano, as minas feriram pelo menos 491 pessoas, entre elas 157 crianças, e muitas destas vítimas morreram. Num só distrito, uma assembleia de bairro recebe umas 10 chamadas diárias para inspeção de domicílios. Mas as autoridades locais só conseguem realizar 10 operações por semana, em toda a cidade, sublinham os ativistas de direitos humanos.