a sessão de lançamento do projeto vai contar com intervenções do cronista João Miguel Tavares, da eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias, e do sacerdote jesuíta Francisco Mota a sessão de lançamento do projeto vai contar com intervenções do cronista João Miguel Tavares, da eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias, e do sacerdote jesuíta Francisco MotaPonto SJ é o nome de um novo projeto editorial online que visa promover o diálogo no espaço público, e que será lançado na próxima sexta-feira, 23 de fevereiro, no Café-Teatro da Comuna, em Lisboa, pelas 18h00, estando disponível desde a manhã desse dia. No novo portal, os internautas vão poder encontrar um conjunto de textos de opinião sobre assuntos da atualidade, em áreas como a política, educação, justiça, cultura e fé.
Por detrás desses textos, vão estar personalidades como Guilherme de Oliveira Martins, administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Joaquim azevedo, professor na Universidade Católica Portuguesa, Carla Quevedo, atriz, Jacinto Lucas Pires, escritor, e Nuno Tovar de Lemos, jesuíta. Do portal faz ainda parte uma vertente informativa, onde serão anunciadas propostas das instituições da Companhia de Jesus, responsável por esta iniciativa.
a sessão de lançamento do projeto dos jesuítas em Portugal vai contar dois encontros improváveis, moderados pelo jornalista Paulo Nogueira: um entre o cronista João Miguel Tavares e o jesuíta Francisco Mota, e o outro entre a eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, e a irmã Júlia Bacelar, que trabalha com mulheres em extrema vulnerabilidade. Vão também marcar presença Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, e José Frazão Correia, provincial dos Jesuítas em Portugal.
Vivemos um tempo em que a possibilidade de diálogo aberto e construtivo, capaz de assumir positivamente a pluralidade, está afetada pelo uso de uma linguagem populista, extremada e excessivamente identitária, que impede a escuta e a disponibilidade para compreender a posição do outro, contextualiza José Maria Brito, diretor do Ponto SJ. Segundo o responsável, são precisos lugares que promovam um clima temperado, no qual seja possível conversar e olhar para a realidade com largueza de horizonte e espírito crítico. Por isso, o novo projeto tem como missão fazer a ponte com esferas e grupos diferentes e mais distantes da sociedade, explica o religioso, num comunicado citado pela agência Ecclesia.