a violência no país tem destruído hospitais e centros de saúde, deixando a população privada dos cuidados médicos básicos. as crianças são as mais afetadas a violência no país tem destruído hospitais e centros de saúde, deixando a população privada dos cuidados médicos básicos. as crianças são as mais afetadas O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta que há cerca de 750 mil crianças, só na cidade de Mossul e arredores, no Iraque, a passar por grandes dificuldades para ter acesso a tratamentos básicos de saúde. Muitas das unidades de prestação de cuidados médicos foram destruídas por três anos de violência intensa. Segundo Peter Hawkins, representante do UNICEF no Iraque, a situação é alarmante, pois mais de 60 hospitais ou postos de saúde foram atacados desde a escalada de violência, em 2014, e a escassez de medicamentos é cada vez maior, o que afeta sobretudo grávidas, recém-nascidos e crianças. a agência da ONU já reabilitou as alas de pediatria e de nutrição de dois hospitais, em Mossul, fornecendo refrigeradores para armazenar vacinas suficientes para 250 mil crianças. Mas muito há ainda por fazer. Por isso, a Conferência para a Reconstrução do Iraque, organizada pelo Kuwait na próxima semana, é encarada como uma oportunidade única para que governo e comunidade internacional coloquem as crianças no centro da reconstrução do país.