Organização não governamental alerta que as meninas continuam a ser «o grupo mais excluí­do do mundo». Milhões de jovens sofrem de discriminação na educação, saúde, trabalho e vida familiar
Organização não governamental alerta que as meninas continuam a ser «o grupo mais excluí­do do mundo». Milhões de jovens sofrem de discriminação na educação, saúde, trabalho e vida familiar O progresso necessário para defender os direitos das meninas estagnou na última década, o que faz com que este grupo continue a ser o mais excluído do mundo, denunciou esta semana a organização não governamental (ONG) Plan Internacional, num relatório que realça o facto das meninas serem apenas mencionadas como sujeito demográfico específico no Direito Internacional.com frequência, os direitos das meninas ficam relegados entre os direitos das mulheres e da infância, pois as abordagens neutrais referentes ao género e à idade são as que estão a ser utilizadas na elaboração de leis internacionais, refere o documento. Segundo os responsáveis da ONG, milhões de meninas sofrem discriminação e desigualdade na educação, saúde, trabalho e vida familiar, em particular nos países mais pobres. E quando se juntam fatores como a pobreza, a etnia ou a deficiência, e prevalecem estereótipos de género e as relações desiguais de poder, a desvantagem das meninas aumenta. as meninas requerem ações específicas que reflitam os desafios específicos, relacionados com a desigualdade de género. Os Estados deviam colocar toda a sua atenção e abordar de forma explícitca esta dupla carga de discriminação que sofrem as meninas e reconhecer o exercício dos seus direitos como um objetivo, sublinham os ativistas.