Epidemia atingiu mais de 20 mil pessoas e causou 436 mortos. Representante da Organização Mundial de Saúde felicitou as autoridades locais pela determinação com que encararam o problema
Epidemia atingiu mais de 20 mil pessoas e causou 436 mortos. Representante da Organização Mundial de Saúde felicitou as autoridades locais pela determinação com que encararam o problema O governo do Sudão do Sul declarou esta quinta-feira, 7 de fevereiro, o fim do maior e mais longo surto de cólera que afetava o país desde junho de 2016, e que provocou pelo menos 436 mortos, entre os mais de 20 mil casos identificados. O combate à doença envolveu vários parceiros internacionais, que se uniram na distribuição de mais de 2,2 milhões de doses de vacinas, na implementação de equipas de resposta rápida, no fornecimento de água potável e na promoção de boas práticas de higiene e tratamento de pacientes. Mais de 800 mil sul-sudaneses em maior risco foram imunizados, mas devido aos problemas de segurança, nem todos puderam receber as duas doses recomendadas, o que reduziria significativamente o risco. O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Evans Liyosi, considerou impressionantes as conquistas do programa de cólera do Sudão do Sul mas pediu que todas as partes estejam em alerta porque o início da estação chuvosa nos próximos meses deve aumentar o risco da doença.