a cidade de Boa Vista, no estado de Roraima, tem recebido um número crescente de imigrantes, que procuram um refúgio para fugir às dificuldades no seu país de origem. O Município não está preparado para os acolher a cidade de Boa Vista, no estado de Roraima, tem recebido um número crescente de imigrantes, que procuram um refúgio para fugir às dificuldades no seu país de origem. O Município não está preparado para os acolher as equipas estaduais do estado brasileiro de Roraima, no norte do país, estão a enfrentar grandes dificuldades para lidar com a imigração intensa, ilimitada e desordenada que se está a verificar na cidade de Boa Vista, com a chegada de um número crescente de imigrantes venezuelanos, alerta a irmã Telma Lage, coordenadora do Centro de Migrações e Direitos Humanos (CMDH) da diocese de Boa Vista. Segundo a religiosa, desde 2015 que estão a chegar à cidade venezuelanos que fogem da fome, do desemprego e da falta de serviços de saúde no seu país, e que são alojados em em ginásios e acabam aceitando qualquer tipo de trabalho por poucos trocados, pois o município não está preparado para acolher tantos imigrantes. É muito difícil. O município não está preparado para tanta procura. O estado não tem infraestruturas, o mercado de trabalho não tem espaço para tantas pessoas, para esta quantidade de mão de obra oferecida. Cai muito a qualidade das ofertas de trabalho, mas eles vão aceitando, adianta Telma Lage ao Vatican News. a missionária de Nossa Senhora das Dores lamenta ainda o estado deplorável em que chegam muitos venezuelanos, depois de 200 quilómetros de caminhada, desde a cidade fronteiriça de Paracaima. O transporte da Venezuela até Roraima custa aproximadamente dois salários mínimos venezuelanos e eles não têm dinheiro para pagar. Por isso, vêm caminhando, arrastando as suas malas, carregando as suas bagagens e acreditando que podem conseguir “dar a volta por cima”. Em Boa Vista temos dois ginásios que servem de abrigo, mas estão sobrelotados.