Secretário-geral das Nações Unidas e presidente da União africana emitiram um comunicado conjunto a repudiar a proibição, por parte das autoridades guineenses, da realização de um congresso de um partido da oposição
Secretário-geral das Nações Unidas e presidente da União africana emitiram um comunicado conjunto a repudiar a proibição, por parte das autoridades guineenses, da realização de um congresso de um partido da oposiçãoO presidente da União africana (Ua), Moussa Faki Mahamat, e o secretário-geral das Nações Unidas, antónio Guterres, emitiram um comunicado conjunto a condenar a proibição de um congresso do Partido africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PaIGC). No documento, os dois líderes manifestam-se preocupados com a crise política prolongada no país, apesar das várias oportunidades para se formar um consenso. a atual tensão política na Guiné-Bissau arrasta-se desde agosto de 2015, após o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o governo do primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira. a semana passada, as autoridades guineenses enviaram as forças de segurança à sede do PaIGC para impedir a realização do congresso do partido. Insatisfeitos com esta proibição, os líderes da ONU e U a apelam às autoridades guineenses que respeitem os direitos humanos e as leis internacionais, suspendendo de imediato todas as restrições à reunião pacífica e à liberdade de expressão. E afirmam que continuarão a seguir de perto o evoluir da situação, admitindo a tomada de medidas adicionais, caso seja necessário.