Definidas algumas linhas estratégicas para auxiliar no debate sobre a forma como deve a comunidade internacional dar resposta à crise de refugiados, tendo em conta que o número de deslocados não para de crescer
Definidas algumas linhas estratégicas para auxiliar no debate sobre a forma como deve a comunidade internacional dar resposta à crise de refugiados, tendo em conta que o número de deslocados não para de crescer O alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) já apresentou um primeiro esboço do que pode ser o Pacto Mundial sobre Refugiados, um documento que irá começar a ser discutido pelos representantes dos Estados-membros da ONU, a partir do próximo dia 13 de fevereiro.com este pacto pretende-se preencher os vazios do sistema internacional de proteção de pessoas refugiadas e apoiar os países e as comunidades de acolhimento, de forma mais previsível e igualitária. Perante um nível de deslocamentos forçados sem precedentes, é necessário um novo acordo sobre a gestão global da crise de refugiados, justificou um responsável do aCNUR. Segundo Volker Türk, o acordo dará corpo a um novo foco para que os principais países de acolhimento, em geral situados entre os mais pobres do mundo, recebam o apoio robusto e continuado de que necessitam, e os refugiados possam contribuir para as comunidades onde vivem e trabalhar para o seu próprio futuro. O esboço agora apresentado foi elaborado a partir de uma série de debates que tiveram lugar no segundo semestre do ano passado. agora seguem-se os diálogos entre os Estados-membros, entre fevereiro e julho. No essencial, o objetivo é procurar melhorar o acesso dos refugiados à educação, aos meios de subsistência, aos sistemas de registo e serviços financeiros.