Relatora para os direitos humanos em Myanmar visitou os acampamentos de refugiados no Bangladesh e encontrou muita ansiedade e insegurança quanto ao repatriamento Relatora para os direitos humanos em Myanmar visitou os acampamentos de refugiados no Bangladesh e encontrou muita ansiedade e insegurança quanto ao repatriamento a relatora das Nações Unidas para os direitos humanos em Myanmar, Yanghee Lee, lamentou esta semana o longo ciclo de violência por parte das autoridades contra as minorias étnicas e disse ser ainda prematuro considerar o repatriamento dos refugiados ronhingya que estão no Bangladesh, por falta de condições de segurança. a responsável fez uma visita ao Bangladesh e confirmou que as autoridades de Myanmar alegam que se limitam a efetuar operações de segurança, mas na realidade, o que fazem é agir de acordo com um padrão de dominação, agressão e violações contra grupos étnicos. Exemplo disso, segundo Lee, são os vários testemunhos de ataques contra civis, residências e locais de culto, os deslocamentos forçados, incêndios de aldeias, apropriação de terrenos, violência sexual, detenções arbitrárias, tortura e desaparecimentos forçados. a especialista recordou que os rohingya já sofriam ataques antes de agosto, mas não na mesma escala, defendendo, por isso, que o retorno dos refugiados ao país seja voluntário e seguro. Neste sentido, pediu à comunidade internacional que faça pressão para que Myanmar crie as condições ideais para o retorno.