Relatório do Banco Mundial mostra um crescimento assinalável do ponto de vista da riqueza global, mas conclui também que a riqueza «per capita» desceu, fruto do crescimento demográfico na África Subsaariana
Relatório do Banco Mundial mostra um crescimento assinalável do ponto de vista da riqueza global, mas conclui também que a riqueza «per capita» desceu, fruto do crescimento demográfico na África Subsaariana a análise às economias de 141 países, feita pelo Banco Mundial, revela que a riqueza global aumentou 66 por cento, entre 1995 e 2014, mas a riqueza per capita desceu no mesmo período, muito por culpa do crescimento da população na África Subsaariana, que não foi acompanhado em termos de investimento. De acordo com os resultados plasmados no relatório final deste estudo, dos 20 países em que a riqueza per capita cresceu mais rapidamente, a maior parte está em desenvolvimento, como são os casos da China e Índia. Na região da américa Latina e Caraíbas, os destaques vão para o Chile e Peru, onde os índices mais do que duplicaram. O cálculo da riqueza de cada economia e do mundo assenta em quatro fatores: o capital produzido, que inclui construções, máquinas e infraestrutura; o capital natural, como terra agrícola, florestas, minerais e petróleo; o capital humano, que consiste nas habilidades e na experiência dos trabalhadores; e a soma de ativos e passivos estrangeiros de um país. Segundo o documento, o capital humano é o maior componente da riqueza do mundo, somando dois terços do total. Só que, nos países ricos, ele corresponde a uma fatia maior: 70 por cento, contra 40 por cento nos mais pobres. Por isso, o relatório aponta para a necessidade de investir em pessoas para criação de riqueza e geração de rendimentos futuros.