Presidente da Conferência Episcopal alertou, mais uma vez, para a falta de alimentos, de medicamentos e de material para a produção agrícola. E acusou o governo de querer manter o poder de forma permanente Presidente da Conferência Episcopal alertou, mais uma vez, para a falta de alimentos, de medicamentos e de material para a produção agrícola. E acusou o governo de querer manter o poder de forma permanente O bispo de Barinas e presidente da Conferência Episcopal da Venezuela (CEV) pediu esta semana mais respeito pelo povo venezuelano, ao denunciar a situação de carência humanitária, devido à fome e à desnutrição que alastram no país, à deterioração do setor da saúde, falta de democracia e sucessivas violações de direitos humanos. Temos um sistema totalitário e económico centralista em que o governo e o poder militar se tornaram empreendedores, e há muita corrupção. Deseja-se submeter o povo e manter o poder de forma permanente. Pedimos respeito pelas necessidades da população, afirmou José Luis ayala, numa entrevista à agência Sir. Segundo o prelado, a Venezuela enfrenta um situação crítica do ponto de vista humanitário, com falta de alimentos, medicamentos e produtos agrícolas. Existem produtos que não se encontram nas lojas ou são muito caros. E o salário médio dos trabalhadores não é suficiente para assegurar uma dieta suficiente, o que gera muita inquietação e desolação. José Luis ayala lamentou ainda o facto de todos os dias haver uma nova declaração por parte do governo e da assembleia Constituinte, que favorece apenas o partido do governo e os governantes, sem ter em consideração as instâncias populares. Pediu, por isso, que o governo e oposição cheguem rapidamente a um processo de negociações que ponha termo à crise económica e social do país.