Grupos que se opõem a esta prática saúdam medida mas insistem com o novo Presidente do país para que promova a aprovação de uma lei com carácter permanente
Grupos que se opõem a esta prática saúdam medida mas insistem com o novo Presidente do país para que promova a aprovação de uma lei com carácter permanente a proibição da prática da mutilação genital feminina durante um ano, decretada pelo governo da Libéria, é considerada insuficiente pelos grupos que se opõem a este ritual, pelo que os ativistas desafiaram o novo Presidente do país, George Weah, a insistir na aprovação de uma lei para a abolição total da ablação. É demasiado cedo para celebrar devido ao longo caminho que temos pela frente até que haja tolerância zero com a mutilação genital feminina na Libéria, reagiu Grace Uwizeye, da organização não governamental (ONG) Equality Now. a proibição converte em delito a prática da mutilação a qualquer mulher menor de 18 anos, mas admite que possa ser feita a mulheres maiores de idade, desde que estas deem o seu consentimento. Na Libéria, cerca de metade das mulheres foram submetidas a este processo. Os que defendem esta prática dizem que se trata de um ritual de passagem essencial, apesar de poder causar problemas de saúde e até a morte. Já os opositores são frequentemente ameaçados de morte, por criticarem a mutilação, que se realiza por norma em cerimónias de iniciação em que as meninas prometem guardar segredo. Dados da ONU indicam que a ablação se pratica em quase 30 países africanos, ainda que a grande maioria a tenha declarado ilegal.