Executivo comunitário retirou oito países da lista, depois de estes se comprometerem a cooperar com o bloco em matéria de transparência fiscal. ativistas exigem que os compromissos sejam tornados públicos Executivo comunitário retirou oito países da lista, depois de estes se comprometerem a cooperar com o bloco em matéria de transparência fiscal. ativistas exigem que os compromissos sejam tornados públicos a União Europeia (UE) aprovou esta terça-feira, 23 de janeiro, a retirada de oito países, entre eles o Panamá, da lista negra de paraísos fiscais, depois dos compromissos políticos de transparência assumidos pelos governos das respetivas nações. além do Panamá, abandonaram a lista negra a Coreia do Sul, Tunísia, Emiratos Árabes Unidos, Mongólia, Macau, Granada e Barbados. Estes países faziam parte da primeira lista de 17 jurisdições adotada pela UE em dezembro do ano passado, na tentativa de evitar que países terceiros favorecessem a evasão fiscal. apesar dos ministros europeus terem celebrado a decisão, os ativistas criticaram a medida, por considerarem que debilita o princípio da lista negra. E desafiaram o executivo comunitário a publicar os compromissos assumidos pelos países em causa. a UE está a apressar-se a tirar os países da lista negra sem que fique claro o que se comprometeram realmente a melhorar, afirmou aurore Chardonnet, da organização não governamental Oxfam.